Quinta-feira, 24 de Abril de 2008
Comemorações do 25 de Abril em Vila do Conde
 

Comemorações do 25 de Abril

No próximo dia 25 de Abril, assinala-se a passagem do 34º aniversário da Revolução dos Cravos e a Câmara Municipal promove um conjunto de actividades, com a seguinte programação :

-» 00h00 | Parque de Jogos
                MARATONA DE FUTEBOL DE SALÃO

-» 00h20 | Largo dos Artistas
               “GRÂNDOLA, VILA MORENA”

-» 10h00 | artérias da cidade
                PROVAS DE ATLETISMO

-» 10h30 | Praça Vasco da Gama
                . HASTEAR DA BANDEIRA
                  com Guarda de Honra pelos Bombeiros Voluntários de Vila do Conde
                . HINO NACIONAL
                  por alunos das escolas
                . CONCERTO
                  Banda Musical de Vila do Conde

-» 21h30 | Auditório Municipal
                ESPECTÁCULO MUSICAL
                Janita Salomé
                com Filipe Raposo (piano) e José Rui Martins (poesia)


A entrada para este espectáculo é livre, mas solicitamos que os ingressos sejam levantados nos locais habituais: Auditório Municipal, Centro de Juventude e Biblioteca Municipal “José Régio”.


sinto-me: Viva a Liberdade!

publicado por vilacriativa às 15:59
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Segunda-feira, 21 de Abril de 2008
Entrevista a Manuela Azevedo – vocalista dos “Clã”
                 
           Desde já queremos agradecer a sua disponibilidade para esta entrevista. Nós somos um grupo de alunas da Escola Secundária/3 José Régio de Vila do Conde e estamos a participar num concurso denominado “Cidades Criativas”, dedicado a alunos que pertençam à disciplina de Área de Projecto do 12º ano de escolaridade em que têm de criar um blog onde falem da cidade a que pertencem. O nosso blog é: vilacriativa.blog.sapo.pt e onde mais tarde esta entrevista vai ser colocada.
1.      Como foi para si andar na escola José Régio de Vila do Conde?
Foi uma bela aventura! Encontrei aí grandes amigos, excelentes professores (e outros menos bons, é certo) e aprendi muito sobre o mundo e sobre o que eu queria do mundo e da minha vida.
2.      Quando alguém lhe refere a palavra “Vila do Conde” qual é a primeira referência da cidade de que se recorda? (eventos, feriado municipal....)
O mar.
3.      De Vila do Conde, o que mais gosta? Existe algo em especial, que lhe suscita a vontade de regressar a esta cidade mais vezes que o normal?
Gosto da tranquilidade que se vive em Vila do Conde. Apesar de ser uma cidade, tem o pulsar de uma vila. É também um local ideal para passeios, à beira mar e não só – plana, com ruas largas e luminosas, normalmente com pouco movimento de gente ou de automóveis. Além disso, tem um belo parque onde parar para ler e levar as crianças para brincar e correr.
4.      Costuma vir regularmente a Vila do Conde?
Sim. Apesar de muitas vezes me ausentar, por motivos profissionais, consigo mesmo assim vir com regularidade à cidade.
5.      Já andava na Escola José Régio quando o seu interesse pela música se tornou um modelo de carreira futura?
Sim. A minha inscrição na Academia de Música S. Pio X, em Vila do Conde, coincide com a minha passagem do ciclo para a José Régio. No entanto, não sei se na altura eu encarava a música como modelo de carreira futura. Mais do que isso, era uma paixão. E, seja como for, nunca imaginando que a minha ligação à música se faria como hoje se faz, através do canto, já que o meu instrumento de estudo a essa data era o piano.
6.      Como foi a evolução da sua carreira musical? Teve todo o apoio dos seus amigos, familiares ou conhecidos da cidade?
Se há pessoas a quem devo agradecer eternamente é aos meus pais, pela forma generosa como sempre aceitaram e promoveram as minhas escolhas e por todos os sacrifícios que fizeram para me proporcionar o acesso ao ensino musical. E, a par com o grande apoio dos meus pais, fui sempre encorajada e estimulada pelos meus familiares mais próximos e amigos.
7.      Sente saudades da vida escolar que tinha em Vila do Conde? Gostava mais das pessoas de Vila do Conde ou da própria cidade?
Sinto alguma nostalgia em relação aos tempos de escola, não só os que vivi em Vila do Conde ou em Coimbra, onde depois frequentei o curso de Direito, mas ultimamente, mais até em relação aos tempos da escola primária, na minha aldeia, Junqueira. Mas é mais nostalgia que saudade.
Quanto à segunda parte da questão: nos tempos de escola estava mais presa às pessoas de Vila do Conde, aos meus amigos, do que propriamente ao espaço que a cidade era. Actualmente (e apesar de continuar a ter em Vila do Conde a minha melhor amiga) é mais o espaço que a cidade é que me traz a Vila do Conde.
8.      Há algum elemento da sua banda que tenha conhecido em Vila do Conde?
Sim. Conheci o Hélder Gonçalves, fundador dos Clã, na Academia de Música S. Pio X, prolongando esse contacto na José Régio para onde ele veio estudar também.
 
Agradecemos a sua colaboração e desejamos-lhe o resto de uma carreira próspera!
          Foi um prazer! Bom trabalho e felicidades!
          Manuela Azevedo
 
 


publicado por vilacriativa às 14:50
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Quarta-feira, 2 de Abril de 2008
História de Vila do Conde

 

 

 

   Data do ano de 953 a primeira referência documental, conhecida, à villa de comite. Trata-se de uma carta de venda , feita por Flâmula Devota ao Mosteiro de Guimarães, das suas salinas, pesqueiros e propriedades que possuía no Castro de S. João, hoje Monte do Mosteiro. Tudo indica ter sido este o local, onde se devem ter fixado os primeiros habitantes, ou pelo menos o seu lugar de reunião, pois a carta de Flâmula já refere ali a existência de uma igreja.

   Uma história de amor faz com que a Vila da Foz do Ave se encontre, nos primeiros anos do século XIII, na posse de D. Maria Pais, a Ribeirinha, por quem o rei D. Sancho I se apaixonou. Será uma tetraneta sua, D. Teresa Martins, casada com Afonso Sanches, filho ilegítimo do rei D. Dinis, quem fundará o Real Mosteiro de Santa Clara, no ano de 1318, instituição que se destinava ao amparo das fidalgas pobres em primeiro lugar, das ricas em segundo, e só na falta delas se poderia admitir outra gente. As clarissas que ocuparam a sua casa até ao decreto liberal que extinguiu as ordens religiosas exerceram um grande poder e domínio quer a nível local quer no Norte do país. No séc. XVIII traduzindo esse poderio, inicia-se a construção de um novo e imponente edifício, que nunca se chegou a concluir. Entretanto, nos primeiros anos deste século, o Mosteiro é transformado numa escola de correcção para menores.

   A "Vila" alcança a idade de ouro na época das grandes navegações. Beneficiando da sua localização, com uma industria de construção naval bastante desenvolvida, os vilacondenses vão participar, activamente, nas viagens das Descobertas. Roteiristas, pilotos, marinheiros, evangelizadores e toda uma plêiade de homens vai embarcar na aventura que permitiu o conhecimento de novas civilizações, novas raças, novos costumes. Vasco da Gama, na sua viagem à Índia, leva na tripulação dois vilacondenses: Paulo e Francisco Faria. Consequência do fulgor económico que então se vivia, ergueu-se o grande marco quinhentista da Vila: a Igreja Matriz, dedicada ao padroeiro S. João. A Vila vestiu-se de novos arruamentos, com novas Praças, com novas casas de portas e janelas recortadas de que ainda hoje existem numerosos exemplares. Ainda no séc. XVI se levantam outras importantes construções: a Igreja, a Casa e Hospital da Misericórdia, a Igreja e Convento da Encarnação, hoje conhecido com S. Francisco, a Capela de S. Roque, Santo Amaro, Santa Catarina, o Pelourinho e o Edifício dos Paços do Concelho. Terá sido também na centúria de quinhentos que as mulheres vilacondenses tiveram conhecimento daquela que hoje é tida como a sua manifestação artesanal mais emblemática: as Rendas de Bilros.

   Na paisagem de Vila do Conde outros edifícios merecem atenção. Refira-se a Capela do Socorro, mandada edificar no séc. XVII por Gaspar Manuel, piloto-mor da carreira da Índia, China e Japão. Também a Idade do Barroco está bem representada na malha urbana vilacondense. É bom exemplo dessa representação a Igreja de Nossa Senhora da Lapa, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo no Largo do Laranjal e o Aqueduto que transportava a água desde Terroso. Destaca-se ainda um conjunto de casa disseminadas pelo núcleo antigo.

   O século XIX trouxe até cá as Invasões Francesas, que segundo notícias da época, causaram grandes danos à população. Passada a segunda metade do século, inicia-se a caminhada até à praia, materializada na abertura das Avenidas Bento Freitas, João Canavarro e Sacadura Cabral. Mediando as duas novas artérias, surge o maior jardim da cidade, dedicado ao Presidente da Câmara que ordenou a sua construção: Júlio Graça. Abre-se a primeira casa de espectáculos sediada no teatro Afonso Sanches que também serviu de Salão de Jogos. Mas, a jóia do Bairro Balnear é, sem dúvida, o Casino que, em Julho de 1918 abre as suas portas. Este edifício encontra-se ocupado, actualmente, com o Centro Municipal da Juventude, tendo também acolhido nas suas instalações duas instituições de ensino.

   Neste breve apontamento sobre quase dez séculos da História desta Vila, que é cidade desde 1987, não se poderia deixar de fazer uma alusão muito especial a artistas e homens de letras que nela nasceram ou viveram: Antero de Quental, Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco, Guerra Junqueiro, Sónia e Robert Delaunay, José Régio, Júlio Saúl Dias, Joaquim Pacheco Neves, Ruy Belo, entre outros.


sinto-me:

publicado por vilacriativa às 12:58
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Biblioteca Municipal José Régio de Vila do Conde: Programação Cultural
Aqui fica uma sugestão da nossa bilbioteca para os alunos do secundário:
 
Atelier
“Frei Luís de Sousa” pelo actor Paulo Lages
Dia 22 de Abril, de tarde (dirigido a alunos do Ensino Secundário)
Entrada livre

sinto-me:

publicado por vilacriativa às 12:45
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Tapeçarias de flores... Um excelente cartaz turístico.

Um dos elementos característicos de Vila do Conde são os deslumbrantes tapetes de flores produzidos à mão honrando o «Corpo de Deus», uma tradição de séculos, instituída em 1311, pelo Papa João XXII.

Realizando-se de quatro em quatro anos, estes constituem um excelente cartaz turístico e são percorridos pela Procissão do Santíssimo Sacramento graças ao esforço e empenho de centenas de vilacondenses atraindo, assim, milhares de visitantes. Uma tradição que une gerações numa obra gloriosa e deveras exigente a nível físico, que põem à prova a imaginação da população de forma a que, de quatro em quatro anos, haja sempre novas tapeçarias de flores para apreciar.

 



publicado por vilacriativa às 11:25
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Receita da Semana
Pastéis de Santa Clara (meias luas) * Recheio 10 gemas de ovos de galinha 100 gr. de amêndoas 250 gr. de açúcar Massa 300 gr. de farinha de trigo 2 colheres de sopa de açúcar 2 colheres de sopa de manteiga 1 pitada de sal Feita a massa estende-se e divide-se em várias partes. Em cada uma destas partes deita-se um pouco de recheio. Depois fritam-se em azeite muito fino onde se deve ter deitado uma casca de limão. Finalmente, polvilham-se os pasteis com açúcar pilé ou areado.
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